É um sacrifício ignorar alguém que você não gosta por essa pessoa não te ofertar aquilo que você merece. É um sacrifício ignorar as migalhas em detrimento da solidão que é estar só você sozinhe em um local sem ninguém conhecido do lado - outro estado ou em outro país.
É sacrifício pra muitos entenderem que esses dois pontos se encontram no primordial: não se olhar com Amor e Respeito.
Mais difícil do que ignorar alguém que você gosta muito, não te dá nenhum valor ou alguém que você ama profundamente e tem muitos laços, até sanguíneos, e se enquadra nisso, é ignorar a si, de forma profunda e imensurável.
Enquanto despender sua energia com quem não quer nada, o seu Eu, vazio e quebrado, continuará achando que o problema é externo, do trabalho a vida pessoal.
Mais que isso: achando que sua existência não é válida. Seu problema não tá na relação ruim, nem na família que te criou (ok, aqui existem premissas, mas não é a intenção aprofundar aqui hoje), nas amizades que te ignoram ou no emprego dos sonhos que nunca vem.
Mas sim na forma que você valoriza toda tua história, passos, construção de vida. Seu maior problema, posso afirmar com quase 100% de certeza, é não se ofertar um pouco mais de fé na própria voz. Um pouco mais de paciência. Um pouco mais da compaixão que entrega aos baldes pro Universo inteiro, mas não tem um pingo de coragem de verter isso ao seu caminho por achar que não merece porque te fizeram acreditar que nada no seu caminho era válido.
Nem sua forma de amar tampouco seu gênero.
Mas te contar um segredo: o mundo foi criado, ao longo do tempo, para poucos e um topo de uma cadeia em escala industrial.
Certos universos não cabem nisso. Por conta de que o mundo comum criado, exige uma miserabilidade sem precedentes, como a última reforma da Língua Portuguesa, a exemplo - miserável, inútil, confusa. E o contrário disso, tem nada de miserável ou inútil, muito pelo contrário: é uma energia que pulsa, brilha e reflete os erros de muitos ao redor.
Ninguém quer ninguém que brilhe demais porque brilhar demais ilumina o erro alheio.
Entenda seus padrões repetitivos de comportamento. Entenda as raízes das dores para conseguir andar [boa parte do que entendo hoje de mim, foi aprendendo a ler meus próprios mapas astrológicos, me autoaplicando as terapias alternativas que aprendi].
Se o mundo é branco cisheteronormativo, a gente que foge em ao menos 90% dessa linha, tem espaço pra permanecer pela nossa existencialidade antes de quaisquer formatações de amor, gênero e/ou sexualidade criadas na Terra.
Acredite: todos somos mais do que 2.000 caracteres, uma foto besta em rede social ou uma flor catada às pressas num jardim feio pra dar de presente.
Muitos criam o próprio mundo desde que nasceu porque necessitou disso pra poder só existir com direito ao mínimo.
Pensa um pouquinho se realmente é válido amar quem não te ama. Nisso, você já tem uma ideia sobre limites.
E quando estes existem, tudo anda.
Boa semana!
escrito sob Lua Cheia em Áries, Mercúrio definitivamente Retrógrado em Libra. arcanos do dia: Força dando palco a muitas formas do Eremita
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escrtita incrível e inspiradora <3